O brasileiro nunca pagou tanto imposto quanto agora. Os cofres do governo federal tiveram um recorde de arrecadação, somando quase R$ 203 bilhões só no mês passado. O valor representa uma alta de 10,4% se comparado a maio do ano passado. No total, a receita chegou a R$ 1 trilhão em 2024, uma alta de 8% no YoY.
O resultado — sexto recorde mensal seguido — mostra que o governo tem cumprido com os seus objetivos de conseguir mais dinheiro por meio da cobrança de impostos. Entre os fatores que contribuem para as altas seguidas, a Receita destaca a volta da cobrança do PIS/Cofins sobre os combustíveis, a taxação de fundos exclusivos e a atualização de bens e direitos no exterior.
Mesmo com recordes de arrecadação, o governo segue postergando a previsão do ano em que vai conseguir fechar com as contas no azul. A meta de superávit que estava programada para o ano que vem foi adiada para 2026. Além disso, o mercado aumentou as projeções de déficit para este ano — passou de US$ 36 bilhões para US$ 38 bilhões.
Com isso, os ministros Haddad e Tebet estão tentando convencer Lula a cortar gastos, sugerindo até fazer um “pente-fino” para encontrar pessoas que recebem benefícios sociais de forma irregular — o que pode gerar uma economia de R$ 30 bilhões no ano que vem.
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