Você já parou para pensar na quantidade de lixo que sua casa gera? Imagine isso em escala nacional: o Brasil produz o equivalente a 2 mil estádios do Maracanã lotados de lixo por ano, totalizando cerca de 80 milhões de toneladas.
Em 2020, o custo para transportar e descartar todo esse lixo, além do valor desperdiçado, chegou a aproximadamente R$ 97 bilhões. Estima-se que, até 2050, esse valor possa subir para R$ 136 bilhões.
Para se ter uma ideia, cada tonelada de lixo custa cerca de R$ 1.800. Apesar de todo esse gasto, apenas 4% do lixo é reciclado no país, o que resulta em um enorme desperdício de recursos.
O impacto vai além do financeiro. O descarte inadequado de resíduos contribui para a emissão de metano, um gás de efeito estufa que agrava a crise climática. No Brasil, 38% do lixo é descartado em lixões e aterros sem controle, aumentando a poluição ambiental. Além disso, 54% dos brasileiros não sabem como funciona a reciclagem em suas regiões, o que dificulta ainda mais a implementação de práticas sustentáveis.
Existe uma solução? Investir em um ciclo de produção mais sustentável, que inclui produção, uso, reciclagem e reutilização, pode fazer uma grande diferença. Se o índice de reciclagem fosse aumentado para 50%, poderíamos economizar até 80% dos custos totais associados à gestão do lixo.
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