Nesta semana, Joe Biden surpreendeu a nação ao anunciar que não buscará a reeleição em 2024. A decisão veio 25 dias após um debate desastroso contra Donald Trump, onde a capacidade cognitiva de Biden foi questionada por muitos, inclusive por membros de seu próprio partido. Em uma nota oficial, Biden, de 81 anos, agradeceu pelo apoio durante seus quatro anos no comando e afirmou que sua decisão é "do melhor interesse do meu partido e do país".
Pressões Internas e Externas
A desistência de Biden não veio sem pressão. Mais de 30 parlamentares democratas, incluindo 14 apenas no último final de semana, pediram publicamente para que ele deixasse a corrida. Além disso, dois terços dos eleitores democratas queriam que Biden abandonasse a campanha. Até Barack Obama, seu fiel aliado, sugeriu que ele reconsiderasse sua candidatura.
Impacto na Campanha Democrata
A última vez que um presidente dos EUA desistiu da reeleição foi em 1968, com Lyndon B. Johnson. Agora, a atenção se volta para quem substituirá Biden como candidato democrata. A vice-presidente Kamala Harris é a favorita para assumir a candidatura, com um prazo final de nomeação até 22 de agosto. No entanto, o partido democrata enfrenta o desafio de encontrar um vice para Harris, caso ela seja escolhida.
Reações e Futuro
A desistência de Biden gerou uma série de reações:
- Donald Trump: "Vai ser até mais fácil derrotar Kamala."
- Barack Obama: "Vamos navegar por águas desconhecidas agora."
- Presidente da Câmara: "Se não está apto para disputar, também não está apto para ser o presidente."
- Ex-chefe de gabinete de Biden: "Doadores e políticos expulsaram nosso candidato."
Nos próximos seis meses, os EUA serão liderados por um presidente fragilizado, enquanto Trump segue favorito nas pesquisas, liderando em seis dos sete estados decisivos e arrecadando quase US$ 100 milhões a mais que a oposição.
Comentários
Postar um comentário