O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está em busca de soluções para adicionar R$ 63 bilhões aos cofres do governo no próximo ano, com o objetivo de cumprir a promessa do déficit zero. Inicialmente, o presidente Lula garantiu que o governo fecharia as contas em equilíbrio — gastando o mesmo que arrecada — ainda este ano. No entanto, a situação fiscal se deteriorou, e a meta foi adiada para 2025.
Medidas de Arrecadação e Corte de Benefícios
No início do mês, o Ministério da Fazenda anunciou um corte de R$ 26 bilhões em benefícios sociais pagos irregularmente. Mas esse valor não é suficiente. Para alcançar o objetivo de arrecadação, o governo planeja:
- Compensações da Desoneração da Folha de Pagamentos: Espera-se arrecadar R$ 17 bilhões com essa medida.
- Cobrança de Incentivos Fiscais Indevidos: O governo pretende embolsar mais R$ 20 bilhões revisando incentivos fiscais utilizados indevidamente por empresas.
Previsões do Mercado
Apesar desses esforços, o mercado permanece cético quanto à capacidade do governo de equilibrar as contas em 2024. Analistas projetam que o aumento nos gastos públicos resultará em um déficit de R$ 95 bilhões no próximo ano. A situação é comparada a um amigo que, após ser promovido e receber um aumento salarial, gasta mais em celulares novos, roupas caras e jantares frequentes, sem conseguir economizar.
O Caminho para o Déficit Zero
A busca pelo equilíbrio fiscal é uma tarefa árdua, exigindo tanto aumento de arrecadação quanto controle rigoroso dos gastos públicos. O sucesso dessas medidas dependerá de uma implementação eficaz e da capacidade do governo de resistir a pressões por novos gastos.
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